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domingo, 18 de abril de 2010

depois de quase um mês

hoje voltei ao meu café arrefecido
Estava frio quando o provei. 
Acordei  e resolvi ir a Alcochete, ao chegar, voltei a apaixonar-me outra vez. Pelo cheiro, pela luz. 
Quero voltar para lá, talvez sozinha ....mas voltarei.
 Regresso a casa com um nó no estômago e com a sensação de anos esbatidos no tempo , chego sento-me e choro, não sei porque choro ...já nem sei porque o faço .
Não sei viver sem esperança e por isso espero por coisa nenhuma .
Na esplanada onde me sentei , vi as gaivotas que há tanto tempo me tinham deixado. Vi o outro lado do rio, sem luzes...era de dia .
Senti o quanto fui feliz ali, sozinha.
 Quando estive sozinha em Alcochete era feliz, senti isso hoje depois de tantos anos.
Parecia que a terra falava comigo, parecia que as pessoas que me olhavam e sorriam ...me chamavam outra vez 
Senti , o que não sabia que sentiria ao lá voltar.
Decido ir...nem sei quando, nem como ...mas decido , e sei que irei ....sozinha ... sei que irei sozinha. 
Aquela luz toda , à minha volta, chamou-me e disse-me:
Volta, vem continuar a ser feliz aqui, está tudo como deixaste há seis anos , sou a mesma luz, aquela que te fazia rodopiar:)
Sou o mesmo rio. Por aqui talvez possas falar com a Lua.
Decidi que tinha que decidir. 
Vou.... vem comigo se quiseres, se puderes.... 
Se não vieres, saberás que estarei por ali...um dia 


porque te amo, porque deixaste que te amasse , sem saberes se farias o mesmo...
 e o meu amor não morre assim....
 não o sei matar .... ensina-me como se faz...